O feriado de 7 de setembro se aproxima e, além de organizar a viagem é preciso definir o que fazer com o bicho de estimação neste período. Leva-lo junto ou deixá-lo em casa nem sempre é uma decisão fácil para quem tem um pet. Assim, a alternativa é o planejamento e todas as possibilidades devem ser bem avaliadas para o bem-estar do animal. Não basta escolher um hotel pela programação de atividades. É preciso ficar atento a questões de segurança e também realizar uma série de preparos que auxiliem o pet neste momento. No caso da possibilidade de viajar e levar o animal de estimação junto, alguns detalhes podem tornar a viagem mais tranquila, tanto para o pet como para o tutor. O mesmo vale para quem vai deixar o pet em casa com o apoio de amigos, parentes ou com uma pet sitter. Veja a seguir algumas dicas que podem lhe ajudar a esse respeito:
Tudo depende do perfil do animal e é ideal pensar em qual ambiente o pet vai se adaptar melhor. Cães ativos, grandes, brincalhões tendem a ficar bem em hotel. Lá poderão brincar com outros pets e interagir com humanos, sentindo menos a falta do tutor. Para um animal idoso, quieto, e até mesmo para aqueles que são medrosos e com menos atividades diárias, a melhor opção é a pet sitter. O animal permanece em casa, não se estressa com transporte e mudança de ambiente, e a pessoa vai até ele para cuidar da alimentação e das tarefas de rotina, inclusive passeios. A pet sitter é melhor opção para os gatos.
O primeiro passo é visitar o local e conversar com os profissionais responsáveis pelo manejo com os pets. Fique atento à higiene e a segurança do espaço. Um item importante a observar é se o hotel hospeda somente animais sadios com a carteira de vacinação em dia. Decidido o espaço, faça uma avaliação médica do animal e verifique se a carteirinha de vacinas está em dia, além do vermífugo, do antipulgas e do carrapaticida que devem ser aplicados preferencialmente na semana anterior à estadia no hotel. Imunização contra gripe e raiva são fundamentais. Além da avaliação médica, é importante fazer uma avaliação comportamental e adotar medidas pontuais que auxiliem na minimização do estresse. É necessário levar os acessórios e a ração que o pet costuma utilizar em casa, além da cama e cobertores que trazem o cheiro do lar, a fim de não alterar ainda mais a rotina.
Caso o tutor opte por manter o animal em casa e escolha por um serviço de pet sitter, o primeiro passo é verificar as referências desta pessoa. Certificado de que o profissional realmente tem capacidade para lidar com o pet na sua ausência e lhe traz segurança, convide-o para visitar a sua casa para que observe o comportamento do animal e se familiarize com suas particularidades. Neste momento, além de repassar detalhes importantes sobre a rotina do animal à babá, como alimentação, passeios e medicações, promova a socialização entre a pet sitter e o pet. Isso facilita muito a convivência na ausência do tutor.
Em caso de viagens é preciso evitar ao máximo que a saída da rotina estresse o pet, especialmente se ele não estiver acostumado a andar de carro. Neste sentido, algumas semanas antes do passeio comece a fazer voltas curtas de automóvel com o animal pelo seu bairro. Providencie ou verifique se o cinto de segurança do pet ou a caixa de transporte estão corretos e cuide para que a temperatura do carro esteja agradável. Lembre-se de levar água e ração suficientes para a viagem e o período em que estarão fora. É recomendável que, em viagens longas, o tutor providencie paradas a cada duas horas para que o pet possa se movimentar, esticar as patas e fazer suas necessidades fisiológicas, além de oferece água em pouca quantidade. Em viagens longas a orientação é que o pet faça um jejum de três horas. Interessante levar ao veterinário para assegurar a sanidade do pet e verificar a carteira de vacinação. Se a viagem for de avião certifique-se previamente das normas da companhia e da necessidade, ou não, do certificado zoosanitário.