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Tipos de Leishmaniose

19 ago 2022

A Leishmaniose é uma doença infecciosa que afeta tanto cachorros quanto seres humanos (sendo, portanto, uma zoonose), mas não é contagiosa. Os diferentes nomes atribuídos a essa doença são: Leishmaniose Cutânea, Mucocutânea, Visceral, Tegumentar, Calazar. Mas saiba que, apesar de serem todas causadas por parasitas do gênero Leishmania e transmitidas pelo mosquito-palha, elas não são a mesma doença. Veja a seguir mais informações sobre os diferentes tipos dessa doença.

Qual a diferença entre Leishmaniose Tegumentar e Visceral?

A Leishmaniose Tegumentar é também chamada de Cutânea ou até “Úlcera de Bauru” e possui uma variação chamada Leishmaniose Mucocutânea; enquanto a Visceral é conhecida como Calazar. Para começar, é importante que você entenda que os casos de Leishmaniose Tegumentar em cães são muito raros e quase todas as vezes que você ouvir falar dessa doença em cachorros, saiba que estão se referindo à Leishmaniose Visceral Canina. O que diferencia as formas da doença é o parasita que será introduzido no corpo do hospedeiro.

Quais são soa parasitas da Leishmaniose?

A manifestação da doença vai depender de qual protozoário está no corpo do mosquito, que, por sua vez, picará o cachorro ou o humano e causará diferentes sintomas.

No caso da leishmaniose cutânea ou tegumentar, aqui no Brasil, é geralmente causada pela Leishmania braziliensis, mas existem outros protozoários causadores da doença, como a Leishmania amazonensis e L. guyanensis.

Já a leishmaniose visceral é causada pelos parasitas Leishmania chagasi, L. infantum ou L. donovani, que são parasitas do mesmo gênero (Leishmania), mas possuem origens distintas.

Qual a diferenças na transmissão?

Em relação à transmissão também há diferenças. Na Leishmaniose cutânea, os parasitas podem se alojar em roedores silvestres, tamanduás e bichos-preguiça. Já a manifestação da leishmaniose visceral é muito comum em raposas do campo e, no ambiente urbano, no cachorro. Dessa maneira, quem vive perto de matas que contam com esses animais, deve redobrar os cuidados.

Que sintomas a Leishmaniose Tegumentar apresenta?

A Leishmaniose Tegumentar (LT) é também chamada de cutânea por causar feridas na pele, tanto em humanos quanto em cães. As feridas são arredondadas, com as bordas elevadas e pode aparecer uma ferida ou várias delas, dependendo do número de picadas. Elas começam indolores e pequenas e podem evoluir, tornando-se mais avermelhadas, maiores e demorando mais para cicatrizarem. Nos cães, elas podem se parecer com tumores.

Forma da leishmaniose mucocutânea

Existe uma forma menos comum de Leishmaniose Tegumentar, porém mais grave, que é a forma mucocutânea. Ela extrapola a camada superficial da pele e chega até as mucosas, causando úlceras e deformações nas vias aéreas – nariz, boca, língua, garganta e, às vezes, na parte superior dos pulmões.

Como tratar o meu cachorro?

Ao ser diagnosticado com Leishmaniose cutânea ou visceral, o cão deverá ser isolado de outros animais e deve começar o tratamento o quanto antes. A detecção precoce é fundamental para garantir que o cão possa ter uma boa qualidade de vida.

Existe vacina contra Leishmaniose?

Para os cães, a notícia é favorável! Existe uma vacina contra Leishmaniose Visceral Canina, que é opcional, mas muito recomendada para conter a disseminação da doença. Ela pode ser dada após o cachorro completar 4 meses de idade. Depois disso, deve-se dar uma dose de reforço anual.

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