Todo mês de agosto é tempo de falar mais sobre a Leishmaniose, que não tem cura e pode colocar a vida do cão em risco.
É a campanha do Agosto Verde, que alerta sobre os perigos da doença, como fazer a prevenção e cuidados em caso de contaminação do animal.
Quais são os sinais clínicos da leishmaniose?
É comum que os cães infectados não apresentem nenhum sintoma. Só um exame específico poderá revelar se o animal está ou não com a doença.
Em alguns casos os sintomas aparecem. Veja quais são eles:
- Enfraquecimento do pelo;
- Ferida no focinho, orelhas e região dos olhos;
- Apatia;
- Crescimento anormal das unhas;
- Perda de peso, emagrecimento progressivo e anorexia;
- Aumento do volume abdominal;
- Paralisia dos membros.
A leishmaniose tem um diagnóstico difícil. A forma mais comum é pela sorologia procurando a reação do organismo à presença do agente e a citologia, que rastreia o próprio parasita.
Tratamento dos cães
Atualmente apenas um remédio é liberado para o tratamento da leishmaniose.
Além do medicamento, é importante cuidar dos problemas pontuais do cão, como as feridas de pele e perda de peso.
Prevenção da leishmaniose
Existe vacina para a leishmaniose. Ela deve ser tomada em 3 doses com intervalo de 21 dias. O reforço anual deve ser feito a partir da data da primeira imunização.
Especialistas alertam, no entanto, para a necessidade de controlar o mosquito e a transmissão do protozoário com a higiene dos ambientes e uso de repelentes nos animais.
O Brasil ainda é um dos 6 países com mais diagnósticos de leishmaniose visceral a cada ano. 90% dos casos da Leishmaniose Visceral Canina na América Latina acontecem no Brasil.